domingo, 6 de março de 2016

PARA PESQUISA DE ALUNOS... GINCANA.

PERFIL DA COMUNIDADE:

            O nome jacu surgiu devido à existência de muitas aves de nome jacu que habitavam nesta localidade, a qual apresentava grande parte da mata atlântica.
            Os primeiros habitantes foram os índios flamengos popularmente conhecidos como índios “caboclos brabos”. Logo após chegaram os índios xucurus que fugiam do litoral com a chegada dos Portugueses.
            Segundo informações, foi construída a primeira casa neste lugar em 1541 quatro anos após a fundação de Olinda como vila em 1537.

            Vinham, mensalmente, para esta localidade, padre e juiz. Os mesmos se deslocavam a cavalo das suas devidas cidades. Passaram, também, por aqui, Lampião e seu bando.

Histórico
Igreja de Santo Antônio

Os primeiros habitantes do Distrito Jacu foram os índios Flamengos popularmente conhecidos por índios caboclos brabos, os mesmos chegaram à região, fugidos do litoral nordestino para não serem escravizados pelos portugueses.
Conta-se que no período colonial um padre Jesuíta acompanhado por guardas portugueses chegaram à região atualmente conhecida por Distrito Jacu, com objetivo de evangelizar os indígenas. Entre os vários pertences que traziam para a catequização dos índios, havia uma imagem pequena de Santo Antônio de Lisboa.
No ano de 1575 os índios estavam em processo de catequização. Segundos relatos populares, os índios incentivados pelos os padres jesuítas construíram com pedras uma pequena Capela, que foi colocada a imagem de Santo Antônio para veneração, que com o passar dos anos ficou conhecida como Capela de Santo Antonio.
Durantes os séculos XVI E XVII quem cuidavam da Capela eram os índios, eles além de cultuarem o santo também usavam o local para enterrar seus motos.
Em meados do século XVIII começou surgir às primeiras famílias não indígenas na localidade, as famílias de João Alevino e de José Cândido Ferreira. Nesse período segundo relatos de alguns descendentes, quem cuidava da Capela era o senhor José Candido Ferreira considerado o primeiro zelador. Dizem que foi ele que comprou a imagem maior de santo Antonio de Lisboa e que a mesma teria vindo de Portugal.
Com a morte de José Cândido Ferreira provavelmente no inicio do século XIX, seu filho Cândido Ferreira passou a ser o zelador da capela. Ele foi responsável por iniciar as procissões aos domingos no mês de maio com a imagem de Nossa Senhora da Conceição, comprada por seu filho Antonio Cândido Ferreira. Também começou a se festejar São Bernardo, comprado pelo senhor Manoel Amaro do Nascimento, ambas as imagens compradas no Juazeiro do Norte. Nesse mesmo período em que Cândido Ferreira era zelador, algumas terras da região não tinha dono e o Padre Victorino que foi primeiro a celebrar missas na Capela, apossou-se de uma parte das terras e passou a residir na comunidade.
No ano de 1935 aos 120 anos Cândido José Ferreira faleceu, e como era tradição seu filho Guilherme Cândido Ferreira tomou conta da Capela. Nessa época ainda havia marcas de Sangue  nas paredes da Capela deixadas  pelos os índios.
Em 1940 o Padre Victorino que foi o primeiro a celebra missa na localidade já havia falecido e as terras que ele havia se apossado foram a leilão. O arrematador das terras foi Porfírio Ribeiro que morava no sítio Salgado. O zelador Guilherme Cândido Ferreira não aceitou e protestou na justiça. A justiça declarou que para reaver partes das terras teriam que pagar uma quantia de 400 mil réis. Não tendo o dinheiro, Guilherme Cândido Ferreira resolveu sair pelo sertão nordestino em 1940, pedindo donativo para vencer a questão. Depois de um ano, conseguiu o dinheiro e voltou para sua terra. Em seguida recuperou as terras e fez a doação para a igreja que passou a ser, então patrimônio de Santo Antônio.
Em 1955 aos 55 anos Guilherme Cândido Ferreira adoeceu com sinais de loucura e depois de ser levado para o Recife, lá em julho do mesmo ano desaparece do hospital. Sua filha Josefa Guilherme dos Prazeres embora estando lutando e sem saber o paradeiro do pai, assumiu junto com toda sua família a responsabilidade de cuidar da igreja.
Três anos depois em 1958 decidem reformar a igreja, contando com ajuda de José Juvêncio e família. Saíram pelas as cidades vizinhas com a imagem maior de Santo Antônio, pedindo donativos para reformar. Tempos depois José Juvêncio abandona a causa, mesmo assim, Josefa Guilherme, sua filha Cleusa, os devotos de santo Antônio e o vereador José Davino da Silva conhecido por Curuja, o mesmo sendo o tesoureiro, continuaram a missão, incentivados pelo padre Zuzinha da cidade de Santa Cruz do Capibaribe, começando a reforma no ano de 1959.
Durante a reforma da igreja, o teto foi elevado e construíram uma torre para abrigar os sinos que foram comprados em Juazeiro do Norte por Cândido José Ferreira e seu filho Guilherme. A reforma foi concluída em 26 de dezembro de 1961. Nessa época a igreja já recebia muitos devotos vindos de diversas localidades que vinham pagar suas promessas pelas as graças alcançadas.
Até 1963 celebraram na capela do Jacu, padre Victorino, padre Zuzinha de Santa Cruz do Capibaribe, Padre Refirino e padre José Bernardino, o qual marcou bastante a comunidade tendo uma rua na localidade com seu referido nome.
Em 1964 a capela de São Sebastião é elevada a Paróquia, assume como novo vigário da recém-nascida paróquia o padre Luiz Geraldo de Melo que também passa a celebrar na comunidade do Jacu, porém em 1971 renuncia ao sacerdócio. Logo após começa a celebrar na capela de Santo Antônio o padre Armando Bhiel que tinha grande dedicação pela comunidade da zona rural.
No período da gestão do prefeito Antônio Ribeiro, em 1972, quem ainda cuidava da igreja eram a zeladora Josefa Guilherme dos Prazeres.  Nessa época a igreja alcançou a auge de visitas dos devotos de Santo Antônio, que vinha de outras localidades.
As procissões das festas de Santo Antônio em junho, de São Bernardo em agosto e de nossa Senhora da Conceição aos domingos no mês de maio recebiam milhares de devotos e visitantes. Nesse tempo, como não havia um lugar adequado para guardar os objetos de promessas trazidos por vários devotos, a zeladora Josefa Guilherme junto com a irmandade de Santo Antônio e o prefeito da época Antônio Ribeiro, resolveram construir uma Capela ao lado da igreja para abrigar as promessas.
            No ano de 1973 tendo apenas conseguido parte do material para a construção da capela a zeladora resolve entregar chave da igreja ao senhor Antônio Francisco de Oliveira conhecido por Antônio Chico, ele com sua família e o Vereador José Davino, incentivados pelo Diácono Paulo Carlos, concluíram a construção da Capela das promessas, nesse mesmo ano.
 A igreja de Santo Antônio do Jacu, que faz parte da paróquia São Sebastião de Jataúba é considerada um importante ponto de devoção e de turístico do município, as festas culturais de Santo Antônio em 13 de junho e são Bernardo em 20 de agosto, recebem um grande número de devotos e conterrâneos.







Fonte de pesquisa: Josefa Guilherme dos prazeres, Valdir de Curuja, Cleusa, Antônio Quilherme.............Pesquisa realizada por Paulo Geraldo e Graças Santos...............................................................................................................................Fevereiro de 2012





A Escola Municipal Águida Amâncio, está localizada na Rua Padre José Bernardino, Distrito/ Jacu, Município de Jataúba/PE CEP: 55180-000  cadastro M – 408002 Portaria 153 publicada no  Diário Oficial 13 a 14/04/1984, foi construída no ano de 1969 em Terras cedidas pelo Patrimônio de Santo Antônio e sua construção durou seis meses. A instituição ganhou esse nome em homenagem à primeira professora do lugar a senhora Águida Amâncio.
No ano de 1970, a Escola começa a funcionar e teve como primeira professora a Srª Cleusa Conceição Silva de Almeida que ensinou durante 4 anos a uma turma de 52 alunos de 1° a 4° séries.
Foi derrubado o prédio da escola e reconstruído um novo prédio com 02 salas de aulas, 02 banheiros e 01 cozinha, atendendo uma demanda de 315 alunos do ensino fundamental, com anexo na Escola Municipal João Cândido Ferreira e Escola Municipal Petrucio Siqueira. Em 10 de fevereiro de 1998, começaram a funcionar no turno da noite as antigas 5° e 6° séries.
 Ano letivo de 2014 a escola atende uma demanda de 245 estudantes, sendo eles da localidade e de comunidades vizinhas, a mesma é administrada pela Secretaria Municipal de Educação, e mantida pelo conselho escolar e faz parcerias com outras instituições governamentais e não governamentais. Os projetos desenvolvidos pela instituição são: Escolinha de Futebol Águida Amâncio, Grupo de dança, aulas de músicas, aulas de capoeira, laboratório de informática, literatura de cordel, teatro, e projetos sócios educativos.
A escola tem várias ações educativas na área de esporte e cultura, entre elas: capoeira, taekwondo, aula de música, banda marcial, futebol de campo, teatro, rádio escola e artesanato.




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